18 setembro 2009

Entrevista com Emily Deschanel

Kate O'Hare conversou com Emily Deschanel que forneceu algumas respostas. Confira!

Houve fortes reações, positivas e perplexas, ao final da temporada passada. No que você pensou ao ler script pela primeira vez e o como você lidou com isso?

Emily: Quando li o script, sabia que algumas pessoas ficariam desapontadas com isso – especialmente porque divulgamos na imprensa que Brennan e Booth iriam para a cama juntos nesse episódio. É complicado. Nós temos que atender ao desejo do público de vê-los juntos, mas sem arruinar a tensão sexual que temos.

Eu acho que o episódio pôde dar às pessoas um pouco do que elas querem, ver Booth e Brennan juntos como um casal, mas sem fazê-los um casal pelo resto da série. E também tudo aconteceu na mente de Booth e Brennan, então apenas o fato de terem pensado ser um casal afetará o relacionamento deles, mesmo que não tenha sido na 'vida real'.

Estava feliz com as decisões tomadas, mas é compreensível que o público tenha se decepcionado. Acho que é melhor ter pessoas decepcionadas do que apáticas.

Você sabe alguma coisa acerca do impacto de Brennan em jovens que queiram atuar no campo da ciência (ou solucionando crimes)?

Emily: Uma amiga me contou que a sobrinha dela de cinco anos de idade, por causa da minha personagem, quer ser uma antropóloga forense quando crescer. Claro que uma criança de cinco anos ainda é muito nova para ver corpos no meu programa, mas eu adoro ouvir que garotas estejam interessadas em ciência por causa da minha personagem.

Isso é o que torna o trabalho importante para mim. Acredito que quando você faz um programa de TV, você tem que pensar em que tipo de imagem você está a transmitir através dele.

Obviamente, Brennan não pode se tornar uma pessoa sociável e expert em cultura popular ou a série terminaria. Mas que pequenos avanços você tem notado em sua capacidade de interação?

Emily: Com o passar dos anos ela tem interagido cada vez melhor com os outros. Brennan tem aprendido a como se comunicar com as pessoas através de seu relacionamento com Booth.

É quase como se ela tivesse evoluído de um transtorno de Aspenger para socialmente desajustada.

Na temporada passada há uma cena com Sweets, o terapeuta, em que eu peço a ele que me ensine a interpretar expressões faciais. Ela quer se aprimorar em interação social e esse é o primeiro passo.

Ouvimos acerca das explorações de Brennan em lugares distantes. Você gostaria que o programa explorasse isso?

Emily: Oh sim! Estamos gravando um episódio sobre múmias. Tivemos a oportunidade de conhecer arqueólogos e egiptólogos. Adoraria, pela série, viajar para o Egito ou outro lugar exótico.

Ainda há momentos em que lidar com os ossos e os 'cadáveres' é um desafio?

Emily:
Às vezes. Mas me tornei extremamente confortável com os 'corpos'. De vez em quando sentirei repugnância e aí não conseguirei tomar meu café da manhã.

Matéria original.

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