É sempre bom mater a conexão com nós fãs e atores. A nossa queridíssima Mariane enviou esta entrevista - traduzida por ela - da Emily para a revista Woman’s Health, de 2007.
Quando a protagonista do sucesso da TV, ‘Bones’, não está decorando termos como "falange proximal", ela está passando o tempo com Zooey, caminhando na esteira e convertendo colegas do elenco ao vegetarianismo.
Então vamos lá >>>
Emily Deschanel está 10 minutos atrasada. Entra apressada no restaurante em West Hollywood usando um vestido leve e curto e saltos de 10 cm. Ela está elegante, linda e preocupada. "Sinto muito", diz ela. "Espero não tê-la feito esperar por muito tempo”.
Ok. Então ela claramente não é uma diva, mas dada sua famosa família, era de se esperar que fosse. Filha do cinegrafista indicado ao Oscar, Caleb Deschanel, The Right Stuff (Os Eleitos) e Apocalypse Now e da atriz Mary Jo Weir e irmã da jovem atriz Zooey. Mas nos últimos 6 anos, Deschanel, 30, construiu um currículo próprio, começando com uma ponta na minissérie Rose Red (2002), que a direcionou a pequenos papéis em Cold Mountain e Spider-Man 2 e a aparições superficiais em séries de TV. Em 2005, ela finalmente conseguiu o papel principal no assustador Boogeyman (Boogeyman, O Pesadelo).
Agora, Emily é a antropóloga forense Temperance Brennan, em Bones, um papel que lhe permite interpretar um ser humano complexo. "Adoro que ela seja uma mulher forte e inteligente que tem falhas", diz Deschanel, referindo-se a Brennan e sua tendência a tratar as vítimas como problemas de matemática. Mas a insensibilidade não é um problema em sua vida real: ela é muito sensível para comer um hambúrguer e já chorou ter esquecido uma fala. Ainda bem que ela tem sido mais destemida...
WH: Presumo que os saltos não são de couro, porque você é uma vegetariana, certo?
ED: Eles são da Stella McCartney. Todos os sapatos dela são vegan. Eu sou vegan há cerca de 15 anos. Estudei em uma escola liberal, e nós assistimos ao documentário Diet for a New America [de 1987 que expunha o impacto da escolha dos alimentos para a saúde e o meio ambiente]. E depois disso parei de comer e vestir produtos de origem animal.
WH: Você cresceu em uma dessas famílias “sem açúcar nos cereais”?
ED: Definitivamente. Sem açúcar nos cereais. Cachorro-quente sem nitratos. Nada de McDonald's. Quando ficávamos sob os cuidados da babá, podíamos comer macarrão com queijo industrializado.
WH: Você é do tipo que joga tinta em casacos de pele?
ED: Não. Mas eu acho que posso convencer qualquer um a se tornar vegetariano. David Boreanaz costumava zombar de mim por ser vegan, mas então comecei a lhe dar comida vegetariana, e ele adora. Agora, ele tenta comer assim uma vez por semana.
WH: Você também pratica ioga?
ED: Eu praticava, mas agora estou tão ocupada que isso me estressa. Tudo o que consigo pensar é: "Quanto tempo vou ficar aqui?" A última aula que participe foi com a minha irmã, que, aliás, costumava ficar irritada porque eu gostava de ioga. A instrutora era tão lenta que eu queria estrangulá-la. Isso não é muito Zen!
WH: Então como você consegue vestir aquelas belas calças no programa?
ED: Tenho uma esteira e trabalho com a minha treinadora, Julie Diamond, sempre que possível. Ela é tão positiva. Com ela nunca é "Mova esse traseiro gordo!", mas algo como "Pense em como você se sentirá quando estiver em ótima forma." E ela está certa. Há semanas em que eu não me exercito, e não me sinto bem.
WH: O que o motiva a encarar na esteira?
ED: Para mim, tem sempre que ser sobre saúde. É por isso que sou vegan. Bem, quanto a isso, não o faço completamente pela minha saúde, faço pelos animais. O ponto é que precisa haver uma razão melhor do que ter uma boa aparência, ou eu não sigo adiante.
WH: Sua personagem em Bones aspira a perfeição. Você é assim?
ED: Sim, especialmente quando comecei a série. Pessoalmente, era um momento muito delicado para mim. Tinha acabado de romper um relacionamento e começado esse trabalho importante que exigia muito de mim. Após trabalhar 15 horas por dia e sem dormir apropriadamente, se eu não eu não sabia uma fala eu desabava a chorar. Agora me conheço bem mais.
WH: Você sempre foi perfeccionista?
ED: Eu era anfitriã de um restaurante em Nova York, quando tinha 21 anos e era uma ótima funcionária. Estava colocando a maior parte da minha energia naquilo ao invés de atuar. Mas meu pai disse a mim e a minha irmã para considerar o que quer que precise ser feito e fazê-lo bem, não importando o que fosse.
WH: O que mais você e sua irmã tem em comum?
ED: Nós duas tendemos a não prestar muita atenção ao que é socialmente aceitável, e gostamos de fazer coisas malucas. Amamos dançar e dançaremos em qualquer lugar ou situação, haja música ou não. Minha família toda é bastante sarcástica e faz piadas constantemente.
WH: NO que vocês diferem?
ED: Na sétima série, um garoto não convidou Zooey para o bar-mitzvá dele. Então ela foi diretamente a ele e gritou: "Por que você não me convidou para o seu bar-mitzvá?” Eu amo isso. Ela é destemida. Eu teria chamado a minha mãe chorando.
WH: E a sua mãe é um bom ombro para chorar?
ED: Ela é maravilhosa e gentil, mas ela não vai apenas escutar você se queixar. Sempre que eu considerava desistir de atuar inteiramente, ela me lembrava que a vida é dura e que o mundo não te deve nada. Você tem que trabalhar duro para conquistar seus sonhos. Ela te faz agir - o que acho que é uma coisa boa. Você pode incentivar as pessoas a enodoarem se apenas escutá-las e não encorajá-las a mudança.
WH: Você também deve ser muito destemida.
ED: Sim, porque atuar é 99 por cento rejeição. Eu realmente queria este papel em Bones, mas tive que aprender a não ser muito investida para não desmoronar no chão caso algo desse errado. Mas eu definitivamente pulei pelo apartamento quando consegui.
WH: Sua carreira está decolando. Como está a vida pessoal?
ED: Eu tenho um namorado - ele é britânico, roteirista e vegetariano. Estamos juntos há mais de um ano. Nos conhecemos através de amigos, nos víamos uma vez ou outra e mais tarde ele me convidou para um café.
WH: Sinos do casamento?
ED: Nós sequer vivemos juntos, estamos indo devagar. Acho que as mulheres têm facilidade em se perder em um relacionamento e se esquecem de quem são e o que querem. Eu definitivamente já fiz isso. Eu não tenho tempo para mim ou faço pequenos acordos. Acho que as mulheres se sentem obrigadas a um compromisso. Isso pode ser uma coisa boa, mas às vezes vamos longe demais. Eu tive um namorado que fumava perto de mim o tempo todo. Eu respeitava a escolha dele, mas desisti de algo muito importante para mim - minha saúde. Você dá e dá e um dia percebe que desistiu de coisas das quais tem necessidade. Ou você apenas não as exigiu. Não quero fazer isso agora. Minha irmã e eu acabamos de comprar um duplex em West Hollywood e acho que é tempo de apenas se divertir.
Para acessar a entrevista original, CLIQUE AQUI.
Tradução:@gcmariane.
Revisado: Amc815
Muito boa a entrevista! Brigadão querida.
Eu já tinha lido essa entrevista em inglês,mas agora deu pra entender tudo.Ela é um doce de pessoa mesmo.Bem pé no chão.É por isso que eu sou fã dela e a admiro muito.
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ResponderExcluirLana, retirei seu comentário porque havia um link nele. Não leve a mal, mas é contra as regras do site. Abraço ;)
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